A Hughes, operadora norte-americana, em entrevista à EXAME, afirmou que trará um serviço de banda larga via satélite pra o Brasil no mês de junho. A ideia da empresa é levar internet veloz para lugares do país onde o serviço é precário, ou que não são atendidos pelas operadoras tradicionais que transmitem sinal por cabos.

Na entrevista, a Hughes afirma que ainda está estudando os planos que serão oferecidos, mas já diz que o principal serviço deverá custar aproximadamente R$ 200 com velocidade de 10 Mbps. A Akamai já informou em 2015 que a média de internet do país é de 3,6 Mbps, enquanto que a média mundial está na faixa dos 5 Mbps.
Assim como acontece nos planos de internet para celulares e tablets, a banda larga da companhia também terá limite de franquia. Os usuários terão 20GB mensais para navegar durante o dia e 40GB durante a noite. Se por acaso o assinante exceder o limite imposto pela Hughes, sua conexão será reduzida, embora ela não tenha informado qual o percentual de baixa. A empresa também oferecerá pacotes de dados adicionais, que serão vendidos por um aplicativo.
Atualmente, a companhia tem 1,5 milhão de assinantes nos EUA e conta com um plano de expansão de três fases no Brasil. A ideia é que 82% do território nacional seja coberto por ela até o final do ano, enquanto que em 2018, 90% já esteja coberto; a totalidade do serviço será disponibilizada até 2020, prevê a Hughes.
Na entrevista, Rafael Guimarães, presidente da Hughes no Brasil, afirma que o esquema não sofre com as chuvas normais, embora “qualquer tempestade forte pode afetar o serviço, assim como também pode afetar redes cabeadas e a energia elétrica”.

E, apesar a novidade seja extremamente positiva para o Brasil, nem todos os lugares terão acesso de início. “Apesar de o nosso serviço cobrir totalmente a cidade de São Paulo, não temos interesse em tentar divulgar o serviço para regiões como o bairro de Pinheiros“, disse ele, enfatizando que a ideia é promover o serviço em áreas que não são bem atendidas por outras operadoras, como o interior do Estado.

Fonte: EXAME

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